Lilith – A lua negra

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

A palavra Lilith vem do sumério Lulu, que significa libertinagem. Segundo a Cabala, Adão teve duas esposas, Lilith e Eva. Eva, como sabemos, foi feita a partir de uma costela de Adão, porém Lilith foi feita da mesma argila com que Deus fez Adão.
Por motivo de orgulho e luxúria, Lilith cansou-se de sempre ficar por baixo de Adão durante os atos sexuais e ela foi se queixar com Deus: “Fomos criados iguais e devemos fazê-lo em posições iguais”.
Cansada de que Deus não atendesse suas reivindicações, ela foi embora do Paraíso, aliando-se com os Inimigos do Eterno. Perdida no mundo, ela terminou se transformando num demônio perverso que assola e vampiriza a todos os seres humanos que tentam viver o Amor.
A partir dessa narração alegórica e ao mesmo tempo ocultista, Lilith foi chamada de a mãe dos demônios e de todas as perversidades sexuais, homossexualismo etc., além de ser traidora, por se aliar aos Anjos Caídos.
Algumas tradições dizem que Lilith sai mundo afora para seduzir tanto homens quanto mulheres para logo em seguida assassiná-los e sugar seu sangue. Lilith, segundo o esoterismo, é na verdade um terrível mago negro do mundo astral, iniciador ou criador de entidades diabólicas, tais como as lamias, as estriges, as harpias, as górgonas, as rínias e fúrias, as moiras e parcas etc.
Na Bíblia, aparece uma fugaz alusão a Lilith. Em Isaías (34:14) explica-se com detalhe como Deus, com sua espada, mata todos os habitantes de Edom e que ali ficam como senhores animais como abutres, serpentes e… Lilith.
Em Astronomia, Lilith é o asteroide 1.181, descoberto em fevereiro de 1927. Astrologicamente, Lilith é um ponto que se averigua mediante as posições da Terra e da Lua. Seu símbolo é uma lua negra e representa todos os desejos mais inferiores, mais ocultos, mais nefastos que existem em nosso infraconsciente. Alguns astrólogos renomados consideram que na “casa” onde ela se encontra, pode haver uma exacerbação do que temos de pior em nossa sexualidade.
Já dentro da Filosofia Gnóstica, o Inferno da Terra é regido por dois demônios, Lilith e Nahemah. Nahemah rege as duas primeiras Esferas, ou Círculos Dantescos, onde vibra uma classe de infra-sexualidade ligada ao adultério, às paixões, à bigamia, à fornicação etc. Lilith dirige as outras 7 Esferas infernais, onde reina a sexualidade mais depravada, onde se vê o homossexualismo e o lesbianismo, a masturbação e as taras e fantasias sexuais mais horrendas que se possa imaginar.
Infelizmente, Lilith está sendo considerada como o símbolo máximo da liberação feminina. Vejamos, para ampliar nossa visão sobre Lilith, a Lua Negra, algumas explicações sobre a influência da Luz e das Trevas no Universo, em nossa Galáxia e em nosso Sistema Solar. E onde Lilith está inserida.

A Ordem Cósmica

Sírio, o Sol dos Sóis da Via-Láctea, é uma estrela dupla. O Irmão Gêmeo de Sírio é um Mundo Negro de terrível e espantosa densidade. A influência vibratória da estrela dupla Sírio é muito estranha. Essa radiação é supra-solar e infralunar.
Por simples dedução lógica podemos dizer que a dupla radiação de Sírio influi decididamente sobre todos os supracéus e sobre todos os infra-infernos da Via-Láctea.
Sírius A é uma Gigante, enquanto Sírius B é uma Anã, terrivelmente densa. De Sírius A irradiam-se as energias divinas, crísticas, e de Sírius B, as energias infernais para toda a Via-Láctea.
Se bem é certo que Sírio é o Grande Sol da Via-Láctea, também não é menos certo que seu tenebroso Irmão Gêmeo tem uma densidade muito mais assombrosa, mais do que qualquer obscurantíssimo interior da lua mais morta.
A dupla estrela Sírio compõe-se de um imenso sol radiante 26 vezes mais brilhante que o nosso, com uma trajetória circular de um período de 50 anos ao redor de uma Anã Branca do tamanho de Júpiter e 5 mil vezes mais denso que o chumbo.
Foi-nos dito que a Via- Láctea gravita ao redor da dupla estrela Sírio. Essa dupla estrela parece encher de alguma forma a brecha excessiva entre os Cosmos do Sistema Solar e a Via-Láctea.
A dupla estrela Sírio indica uma intensa atividade solar e lunar dentro de nossa galáxia. A dupla estrela Sírio influi decididamente sobre nós, aqui e agora. Libertar-se da influência lunar é algo espantosamente difícil mas indispensável para lograr a liberação.
A influência lunar é dupla no mundo em que vivemos porque a terra tem duas luas. Ante os telescópios, a segunda lua se vê negra e do tamanho de uma lentilha. Os ocultistas deram à Lua Negra o nome de Lilith. Este segundo satélite lunar é uma espécie de Oitava Esfera Submergida, um mundo terrivelmente maligno.
As vibrações sinistras que vêm da Lua Negra originam na Terra monstruosidades, abominações, crimes espantosos cheios de repugnante sadismo, luxúria inconcebível, homossexualismo em grande escala, masturbação, pederastia, abortos provocados etc.
Entre os produtos mais abomináveis de Lilith é oportuno citar o caso do Conde Drácula, na Rússia. Esse personagem de cinema realmente existiu e HPB o comenta em uma de suas obras. Diz a Grande Mestra que dito conde foi em tempos dos czares o alcaide de certo povo russo; odiava mortalmente a sua mulher, pois os vampiros são homossexuais, importunam mortalmente o sexo oposto.
Depois de morto, o Conde Drácula se apresentava em casa da viúva importunada para bater nela violentamente. Inutilmente tentaram atrapalhar seus planos certos sacerdotes católicos: o Conde Drácula os atropelou com sua carruagem na ponte, muito próximo do cemitério e à meia-noite.
Quando se abriu a negra e espantosa sepultura do Conde Drácula, encontrou-se seu cadáver vivente muito bem conservado e submerso em sangue humano, pois os vampiros se alimentam de sangue. Conta a Grande Mestra H. P. Blavatsky que os pés do sinistro cadáver estavam cheios de lodo, o que demonstra até à saciedade que à meia-noite ele escapava do sepulcro. O caso do Conde Drácula findou quando os sacerdotes cravaram uma estaca no seu coração.
Na Palestina, existe uma ordem de vampiros que se escondem por trás do título seguinte: “Ordem dos Imortais Guardiães do Santo Sepulcro”.
Os vampiros são o resultado do homossexualismo combinado com tantrismo entre pessoas do mesmo sexo (monstruosidade, abominação espantosa).
A dupla influência lunar no mundo em que vivemos é terrivelmente mecanicista. É urgente nos alimentarmo-nos com as maçãs de ouro ou de Freya e com o licor do Soma ou bíblico Maná para fabricar os corpos solares e nos libertarmos das leis lunares.
Foi-nos dito que nosso Sol físico, como o demonstram as cronologias bramânicas, gira em tomo de um Sol infinitamente maior ou mais luminoso; tão luminoso que, por isso precisamente, resulta invisível aos olhos terrenos, mas que está mencionado em antigas teogonias, e que é de indispensável rigor matemático.
E não existe unicamente esse Sol Equatorial ou Astral, ignoto centro do que é um mero planeta o nosso Sol físico, mas sim que ademais existem em planos superiores ou hiperdimensões do espaço cerúleo outros dois sóis excelsos ainda, e aos que os calendários tâmiles, como o Tiruchanga e o Panchanga, chamam respectivamente Sol Polar (ou centro galáctico de toda a nossa nebulosa e de seus cem mil sóis) e Sol Central (o Centro dos Centros, e que por sua vez enlaça e unifica a quantas nebulosas de milhões e milhões de sóis que existem aos milhares no céu).
Ante os olhos do místico resplandece abrasadoramente o Sol Astral, ou Equatorial, situado no grupo celeste que denominamos Plêiades, ou das Cabritas da Constelação de Touro. Sírio, com toda a sua magnificência, o centro de gravitação da Via-Láctea, tem de gravitar ao redor do Sol Polar. A Ordem Cósmica seria impossível sem o Sol Central. A variedade é unidade. O Sol Central unifica, governa, estabelece unidade dentro da variedade infinita.

Lilith, a Lua Negra

A Terra possui duas luas: a Lua Branca e a Lua Negra. A Lua Negra é um pequeno satélite de nosso planeta Terra, que, visto por telescópio, tem o tamanho de uma pequena lentilha.
O mago disciplinado que sabe manejar-se em corpo astral pode se transladar ali e então pode observar que a Lua Negra se divide em duas metades: uma de luz e a outra de trevas.
Na Lua Negra estão as almas mais depravadas de nosso planeta, seres que já são um estorvo para nossa evolução planetária.
Esses seres tiveram de ser tirados de nosso globo pelos grandes Senhores do Destino, pois já se converteram em um obstáculo gravíssimo para nossa evolução.
Na zona de luz nos encontramos com um povoado habitado por pessoas de carne e osso. Esse é um povo de seres terrivelmente criminosos e sádicos, seres malvados, mas que ainda oferecem possibilidade de salvação e na zona de trevas, vivem os magos negros mais depravados que a mente humana possa imaginar; seres totalmente inimigos do plano da evolução cósmica e da Loja Branca, por doutrina e por convicção religiosa.
Esses seres já não têm nenhuma possibilidade de redenção.
Ambas as zonas estão separadas por um grande portal, por um gigantesco edifício de beleza terrivelmente maligna. Ali estão os porteiros que custodiam a região das trevas. Vestem túnicas e turbantes vermelhos e atacam terrivelmente ao mago branco que se atreva a entrar por ali.
Quando ocorrem determinadas conjunções astrais, raios tenebrosos vêm dos supremos magos negros do espaço sideral e tentam danificar os corpos astrais dos magos brancos. Por isso as práticas de Castidade Científica e Defesa Psíquica são importantíssimas

Lançam todo o peso de seu ataque contra os órgãos sexuais do mago branco porque sabem muito bem que ali está todo o poder do mago.
Na região das trevas está o Sumum Supremum Sanctuarium dos magos negros daquele satélite.
Este santuário ante a vista do clarividente que atua em seu Astral se apresenta como algo terrivelmente maligno. Um pátio grande, que é o pátio dos sacerdotes, um vestíbulo e um Sanctum tenebroso.
No pátio dos sacerdotes se veem os grandes hierarcas das trevas, com suas túnicas de cores marrom ou negra, ou negra e branca, e em seus turbantes em linha horizontal com muitas transversais, como uma cruz de muitas linhas transversais, sinal inconfundível dos magos negros, sinal de que eles levam desenhado em seus capuzes ou turbantes.
No vestíbulo do templo tenebroso, o clarividente pode observar algumas flores negras e alguns quadros de onde aparecem cenas dos senhores das trevas. Já no interior do santuário tenebroso podemos contemplar um altar e ao pé do altar o famoso caldeirão de cobre onde aparecem alguns filhos das trevas entra chamas.
Eles são castigados por seus superiores e estão ali por alguma má ação cometida. Essa má ação pode haver sido alguma obra de caridade ou algum bom pensamento, ou, enfim, algo que seja relacionado com a luz que eles tanto aborrecem.
Pois todo o bem para eles é mau e perverso e o que se atreve a fazer algo bom ali entre essas trevas é despojado de sua túnica e jogado ao caldeirão de cobre com fogo. Esse castigo a vítima tem de aguentar pacientemente, até que os senhores tenebrosos decidam suspender a pena.
Esta Lua Negra está causando terríveis danos à Terra com suas irradiações. Todo o sadismo criminoso de nossa época se deve às terríveis irradiações desse satélite. Essa é uma oitava esfera: ali vemos almas totalmente separadas do Íntimo, completamente perdidas e em estado de desintegração.

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